Pedágio começa a operar no Pará em agosto: veja como vai funcionar e quais rodovias terão cobrança
- 31/07/2025
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A partir de 1º de agosto, as praças de pedágio sob concessão da Rota do Pará entram em operação em fase de testes, conhecida como “fase pedagógica”, em quatro locais (praças 1, 2, 7 e 8). Nesse período inicial, não haverá cobrança, e a empresa pretende orientar os motoristas sobre o funcionamento dos pedágios e os serviços disponíveis. A cobrança começa oficialmente a partir de 15 de agosto, após vistoria e liberação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra).
Os pedágios estão instalados em 526,2 km de rodovias estaduais, incluindo trechos da PA-150, PA-475, PA-483, Alça Viária e partes da PA-252 e PA-151. Segundo a Rota do Pará, os motoristas terão mais segurança e estrutura ao longo das rodovias, com serviços como guincho e ambulâncias 24 horas, postos de descanso, banheiros e monitoramento contínuo.
Quem paga e quanto vai custar?
Motociclistas, veículos oficiais (da União, estados e municípios) serão isentos de cobrança. Para os demais veículos, o valor da tarifa ainda não foi oficializado, mas a empresa estima cerca de R$ 10 por trecho — considerado um dos valores mais baixos entre pedágios nacionais. A definição final será feita pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Artran), com tarifas diferenciadas por categoria de veículo, número de eixos e tipo de rodagem.
Serão aceitos pagamentos em dinheiro, cartão de crédito e débito (sem taxa extra), PIX e o sistema eletrônico de cobrança (TAG/AVI). Haverá também o Desconto de Usuário Frequente (DUF), que beneficiará motoristas que utilizarem as praças regularmente.
Concessão e investimentos
Com contrato de 30 anos, válido até 2054, a Rota do Pará promete investir mais de R$ 245 milhões já no primeiro ciclo (até 2026), priorizando melhorias urgentes, sinalização e serviços de inspeção. Entre 2026 e 2030, serão realizadas ampliações de capacidade, e, entre 2031 e 2054, novas ampliações e manutenções.
A concessão envolve 246,8 km de acostamentos em ambos os sentidos, 11 passarelas de pedestres e 52 obras de alargamento de pontes. O retorno econômico estimado é de R$ 2,6 bilhões em impostos e R$ 2,9 bilhões em economia pública, com geração de empregos diretos e indiretos.
As cidades beneficiadas pela concessão incluem Abaetetuba, Acará, Barcarena, Breu Branco, Goianésia do Pará, Ipixuna do Pará, Jacundá, Marabá, Moju, Nova Ipixuna, Tailândia e a Alça Viária.